Refúgio da lembrança

 


Eu conto o tempo, conto as horas. Mais um dia nesse nosso mundo. Onde você está? Será que está bem? Será que ainda pensa em mim? Como tem sido sua vida?

Sim, eu fechei as portas. É menos doloroso saber que você não entra porque a porta está fechada e não porque não quer entrar. Eu não soube mais de você. Eu não procurei o som da noite. Ou imagens do dia. Não saber é bom, dar liberdade para você existir livremente, me permite existir também. Quero que seja feliz ainda que distante.

Algumas vezes imagino você na maresia, sentindo nossa conexão, tocando uma canção. Se eu fechar os olhos consigo ver o teu sorriso. Se eu forçar um pouco mais ouço o som da tua voz. Me alegro em saber que você está bem e em algum lugar é feliz. É o bastante. Que bom que você existe e que bom que eu pude saber. Cuide-se bastante tenha muitos momentos de sorrir até o estomago doer. Você me deve isso... Os risos trazidos pelo vento.

Essa noite eu vou fechar os olhos e me encontrar no seu abraço, o mundo vai parar ao nosso redor. Eu vou ouvir sua voz falando baixinho, nossas mãos voltarão a se tocar. Eu me confortarei no refúgio da lembrança. Isso é algo que ninguém pode nos tirar. Sempre estaremos juntos nesse abraço, naquele instante que é eterno. Enquanto houver um céu, enquanto a Lua renascer. StaeDe...


Um comentário:

  1. Olá, querida Ju!

    Que texto gostoso de se ler!
    Você fechou as portas de seu coração, mas, na realidade, acho que elas estão escancaradas e desejosas.
    Que venha de lá esse abraço nesse enlaço e que o vosso amor dure enquanto for verdadeiro, como você aqui o descreveu.

    Beijos, mil e um dia bem agradável.

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