Quando li o Pequeno Príncipe logo me identifiquei com ele. Sempre amei as rosas, aquela beleza exuberante escondendo uma fragilidade impar, ao mesmo tempo em que seus acúleos lhe dão certa proteção. Mas a maior característica da rosa é a sua finitude. Tanto que algumas pessoas não gostam de recebê-las porque murcham, se acabam.
A maioria dos relacionamentos também são assim. Belos, exibem uma frágil proteção. Nos fazem pegar carona em cometas, nos dão água para nossas almas sedentas e assim como chegam, sem aviso, sem preparo... Partem. Abraçam o finito. Então, corações endurecem prometendo não voltar mais a amar ou confiar. E a alma da gente esquece como faz pra voar.
Eu nunca gostei de fins. O que eu sempre amei nos contos de fadas é que no final estava escrito “ e eles foram felizes para sempre”, e “sempre” é uma palavra muito bonita de se ler, de se ouvir, de se dizer... A magia dos três pontos está em se deixar um “sempre”, ali, mais adiante... Infelizmente algumas histórias acabam é com ponto final.
Mas das rosas eu sempre gostei... Há em mim uma poesia que não morre quando se dissipa a história, eu tenho estrelas que riem. É como ver um por do sol. Aquela beleza toda inundando o mundo, sabe? Ela não é eterna, mas a sensação que produz em nós é inesquecível.
E sei que é difícil as pessoas entenderem ou aceitarem que eu também amo as finitudes, que sou grata pela beleza absolvida, pela história entre o início e o ponto final. É que os adultos não veem mais com o coração e como Antoine de Saint Exupéry bem disse: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
Eu, eterna criança, só sei apreciar o belo e escrever sobre ele. Aprendi que a única forma de lidar com a finitude é entender que ainda que a beleza se dissipe aos meus olhos, se eu os fechar, se lembrar do por do sol, ele ainda está aqui dentro, para sempre...
Que lindo texto Jú. É aquilo que guardamos na memória que fica eterno. bjsss
ResponderExcluirTexto belíssimo!
ResponderExcluirEu também adoro rosas!
Engraçado, eu não sou que nem a maioria das pessoas que fica triste quando a flor murcha, acho natural, foi um ciclo que se cumpriu...ela cumpriu seu papel de enfeitar, embelezar o ambiente, fazer brotar um sorriso nos lábios das pessoas e depois morre...mas a felicidade continua!
bjoos
http://www.porumaboaleitura.blogspot.com.br
Muito bom o texto.
ResponderExcluirEu aprendi a aceitar a finitude das coisas. Faz parte da vida.
Beijos,
Carissa
www.carissavieira.com
Adorei o texto, muito bom!
ResponderExcluirBjs
janamakesesmaltesecia.blogspot.com.br
Lindo texto!! Adorei! Ótimo para começar o dia!!
ResponderExcluirBjkas
http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Que post lindo!!! Um texto inspirador.
ResponderExcluirAmeiiiii...
Tem novo post no blog: http://acervodabeleza.com/look-do-dia-lace-short-and-orange/
Comenta?
Lindo texto!
ResponderExcluirTenha uma boa semana.
Beijo
Que texto mais lindo, amei! =)
ResponderExcluirQueria aproveitar pra te convidar para participar do sorteio que está acontecendo no meu blog:
http://desejosdeumafashionista.blogspot.com.br/2013/04/sorteio-oasap.html
Obrigada!
Bjus!
Lindo o texto.
ResponderExcluirEu e 'O Pequeno Príncipe' temos longas histórias.
As vezes me sinto até íntima dos personagens, rs
O texto foi muito bem escrito,
com sentimento e veracidade... Lindo!
Parabéns...
Um beijo!
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
Aii que lindoooo! Nossa, fiquei emocionada com suas palavras. Quando comecei a ler e vi que falava do pequeno príncipe logo não pude mais parar de ler. Quer lindo...Quero encontrar as finitudes nas pequenas e belas coisas.
ResponderExcluirBeijos!
Paloma Viricio- Jornalismo na Alma.
Esse livro é maravilhoso, adorei que voce citou ele aqui :)
ResponderExcluirFinitudes estão em todos os logares, mas prefiro as rasas. Sei, sou louca, mas adoro!
ResponderExcluirSeus textos me fazem pensar nas pessoas, nas relações, nas construções e desconstruções.
EU NÃO ENTENDO PQ AINDA NÃO LANÇOU UM LIVRO!!!!
Lindo o texto! Adoto a mesma filosofia, as coisas finitas não são realmente finitas. Enquanto nos lembrarmos delas, serão infinitas!
ResponderExcluirUm beijo
escolhasliterarias.blogspot.com.br
Acho que o pra sempre de fato não existe... Uma hora tudo de acaba e o que resta são as lembranças e por isso gosto tanto delas, gosto de ter uma boa memória, pois assim sempre que quiser eu posso reviver algo que me fez bem, basta apenas fechar os olhos...
ResponderExcluirGostei do texto logo de cara por citar "O pequeno príncipe", adorei de verdade, muito bom!
Estandy Books - A Estante da Andy
Parabéns pelo texto, Juliana. Você escreve muito bem. Adorei!
ResponderExcluirGosto, apesar de ser triste, daquela música que diz: "E o pra sempre, sempre acaba..." É triste, mas a vida é assim. Cheia de ciclos. E uns terminam para iniciarmos outros. :)
Beijos!
Café com Leituras!
http://cafecomleiturasneriana.blogspot.com.br/
Você escreve super bem, A-D-O-R-O o pequeno príncipe e rosas!Haha
ResponderExcluirBeijos
duasamigas-variosmundos.blogspot.com
O pequeno príncipe sempre a cada vez que o li interpretei de um aforma mais profunda.
ResponderExcluirSerá que seria uma forma de se ver com o coração?
Para sempre... diz tudo
òtimo post... parabéns... a palavra sempre exerce poder quando a falamos...
ResponderExcluirBjos