Sou ave e sou Lua.
Sou chão e sou ar.
Sou dor e agonia.
Sou solidão devastada.
Vazia.
Sou o medo de descer a escada.
Sou o grito contido.
Sou a chama apagada.
Sou a que era o mundo inteiro.
Sou a que luta por nada.
Sou a que luta sozinha.
Sou a mão estendida.
Sou a ponta da linha.
Sou a música lembrada.
Sou a voz esquecida.
Sou a letra que escorrega.
Sou a criança perdida.
Sou o silêncio.
Sou os bloqueios.
Sou os esquecimentos.
Sou os devaneios.
Sou a tristeza profunda.
Sou os braços abertos.
Sou as luzes da ribalta.
Sou os abandonos.
Sou a falta.
Vim retribuir o carinho e me deparei com "sou" seu poema interessante. Há situações que me sinto dentro de seu texto. . Grata pela visita Juliana.
ResponderExcluirMagnífico... poetisa.
ResponderExcluirBom dia, Juliana
ResponderExcluirPassando por aqui para conhecer o seu blog, gostei muito. Poema reflexivo, ser a mão estendida é um presente de Deus, bjs querida.
Gostei de ler este poema acompanhado de uma bela fotografia!
ResponderExcluirMuito boa tarde!