Eis o agora

 



O verso foi maior que a canção,

E hoje escrevo sobre ecos,

Desabafos de botecos

Recitados todos em vão.

 

Um rabisco escrito na areia

Que a onda do mar apagou.

Rimas que o tempo versou

E agora no silêncio vagueia.

 

Palavras que não morreram

Mesmo que silenciadas.

Afora o conto de fadas,

São marcas de que viveram.

 

De que houve ali um traço,

Um caractere, o que seja...

E esse emaranhado rasteja

Do firmamento ao espaço.

 

 

0 comentários:

Postar um comentário

Me conta tua impressão sobre o que leu, que eu te conto o que tua impressão me causou.

Posts Relacionados