O verso foi maior que a canção,
E hoje escrevo sobre ecos,
Desabafos de botecos
Recitados todos em vão.
Um rabisco escrito na areia
Que a onda do mar apagou.
Rimas que o tempo versou
E agora no silêncio vagueia.
Palavras que não morreram
Mesmo que silenciadas.
Afora o conto de fadas,
São marcas de que viveram.
De que houve ali um traço,
Um caractere, o que seja...
E esse emaranhado rasteja
Do firmamento ao espaço.
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