Pela paz perdida em uma batalha ardil.
Eu, devotada de abundante fé e intento,
Hoje rogo e suplico ao firmamento
A liberdade do meu coração febril.
Preso nas amarras de um amor ferino,
Que o iludiu de forma tal que já não sei,
Como fez de mero cavaleiro um rei,
E lhe entregou suas portas, seu destino.
Que o universo me restaure o que é certo.
Todo domínio que cedi ao combatente.
Toda razão que desprezei com ousadia.
Todo afeto que ofertei de alma e mente.
E este Mar que me inunda em demasia
Seja expurgado até findar-se num deserto.
Antonio Conselheiro não sabia, mas o mar vai virar sertão...
ResponderExcluirGostei muito desse expurgação. Só acho que não deve deixar virar deserto o solo do teu coração. Sei que agora parece que não vai sarar, mas sara. Deixe que outro venha e regue para que haja vida novamente nessa terra. Então, quando menos esperar vai estar amando de novamente. Tão cedo abaixe a guarde melhor. Baixe a guarda. Deixe-se regar. ❀
ResponderExcluirAh senhor anônimo... Deus me livre e guarde! rsrs
ExcluirO poema fala de uma tola que amou sem ser amada e se desarmou.
Que mulher é tão tola a ponto de amar um homem assim?
E confiar? E dar-lhe tudo? Se eu fosse essa mulher me trancaria pra sempre e nunca mais deixaria que crescesse nem capim no meu coração rs
Mas agradeço as doces palavras, viu?
Milhões de beijos
Caríssima, nunca mais é muito tempo! Penso que essa mulher foi uma dama corajosa, é preciso coragem pra se lançar ao precípicio. Ninguém se lança sobre um precípicio sem se ferir um bocado. Diga-lhe apenas que vai passar. E que baixe a guarde, não faltarão nobres, reis, principes, dispostos a tornar esse deserto o mais belo jardim.
Excluirkkkkkkkk
ExcluirTá certo. Eu direi a personagem do poema. ;)
O anônimo poderia fazer a gentileza de se indentificar?
Se não for pedir muito... rs
Digamos que sou apenas um protetor das personagens indefesas. Que já errou muito com uma delas, tentando forçar uma escolha, mas que agora espera pacientemente que ela retorne ao lugar a que pertence. Taithí an draíocht!
ExcluirHum...
ExcluirTalvez a personagem esteja onde deve está. ;)
Mas tenho certeza que ela já perdoou vc rs
Fique bem!
Milhões de beijos
Lindo, Ju!
ResponderExcluirMe identifiquei totalmente, tb já fui essa tola donzela, desarmada diante de uma promessa de um ser que parecia prícipe, mas não passou do mais sorrateiro vilão! Bjs!
Ju!
ExcluirQue bom ter vc aqui. *---* A personagem do poema sempre soube que ele não era principe, ela se desarmou por amor e se deu mal. rs Acontece né?
Milhões de beijos
Juliana,
ResponderExcluirsimplesmente lindo o poema.
Há uma parte em mim que se sente fascinada pela parte difícil do sentir.
E a descrição do desencanto em teu poema é lindo.
Confuso para mim e difícil de explicar, mas existe lá no fundo algo de belo em meio a essa dor.
Um beijo !
Excelente semana !
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
Jhosy
ExcluirAdoro essa capacidade da gente achar beleza em qualquer coisa. rs Há beleza sim, onde há amor há beleza.
Milhões de beijos