Fico sem ar às vezes. Como se me faltasse algo, mas não lembro o que seria. Não quero lembrar! É uma coceirinha na alma, sabe? Ponho luvas, amarro as mãos, lembro que se coçar vai ficar marcas. Então me concentro nos fatos e tenho raiva de mim.
É difícil me perdoar. Sendo filha da solidão, sei, desde sempre, que tenho a obrigação de me cuidar, e eu devia ter feito isso melhor. Rola uma lágrima pela minha face e se não há ninguém por perto outras a acompanham em uma dança nada suave. Chove vazio de meus olhos.
Forço-me a ignorar esse vazio indigesto: Vou preenchendo com amigos, trabalho, estudo e esperança. Esperança de que, um dia, não haja tempo, nem espaço pra que eu sinta e veja: Falta algo ali, falta algo ali...
É difícil me perdoar. Sendo filha da solidão, sei, desde sempre, que tenho a obrigação de me cuidar, e eu devia ter feito isso melhor. Rola uma lágrima pela minha face e se não há ninguém por perto outras a acompanham em uma dança nada suave. Chove vazio de meus olhos.
Forço-me a ignorar esse vazio indigesto: Vou preenchendo com amigos, trabalho, estudo e esperança. Esperança de que, um dia, não haja tempo, nem espaço pra que eu sinta e veja: Falta algo ali, falta algo ali...
Juliana Lira
Filha da solidão, todos o somos.
ResponderExcluirbeijos
Talvez Sandrio...
ResponderExcluirMas perceber todos como seres solitários,não diminui nenhum pouco o vazio.
Milhões de beijos
a esperança que um dia encontres o que está te faltando...
ResponderExcluirLong Haired Lady
ResponderExcluirNão quero encontrar o que me falta porque já pereceu.
Mas há esperança de que a vida seja bonita e feliz, magica mesmo! E que o que falta, n~~ao faça mais falta. entende?
Nossa que essa Lili, manda bem com as palavras gente. mesmo sendo um texto trite e profundo, mas bem decidido em frente sempre.
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