Cá estamos mais uma vez. Mais um ano. E eu espero que a gente consiga continuar nesse hospício chamado Planeta Terra. Gente, ano passado eu vivi 5 anos em 1. Se não foi uns 50 em 5, (valeu aí JK!) Foi tanto aprendizado, perdas, crescimento...Tantas mudanças e tanta gente mudando e crescendo, das pessoas que estavam aqui comigo quando criei o blog sobraram pouquíssimas. Ter blog é cringe, eu sou toda cringe, né? Eu já nasci com cringe tatuado na testa.
Mas eu aprendi algo em uma certa ocasião: estávamos fazendo uma daquelas sessões de fotos especiais da vida. E eu queria fazer uma pose que todos sempre fazem. Era um momento único, mágico, especial. O fotografo, que era idoso inclusive, disse pra gente que “isso não se usa mais, é fora de moda”, não fizemos. E me arrependo até hoje. Não é o que está na moda que importa. Não é o que é cringe ou não. É o que nossa alma deseja, ardentemente, é o que nos traz paz, é o que nos faz bem e sermos melhores. Se aquele momento não fosse tão especial e mágico e eu não estivesse com pessoas tão queridas e amadas, não ter tirado a foto teria estragado tudo.
Então sou cringe. Sigo com o blog e sigo com meu jeito. Para muitos será démodé, mas para mim será importante. E no momento estou mais preocupada em agradar a pessoa mais importante de minha vida: eu mesma. O blog me ajuda. Escrevo sempre que preciso me reconectar com as partes profundas de minha alma. Também larguei de mão aquela obrigação de escrever e cumprir meta.
Como quando tenho fome. Bebo água quando tenho sede. Escrevo quando minha alma sente necessidade. Então que venha 2022. E que não seja o nosso último, mas se for meu último ano no planeta... Que viagem doida da gota foi essa, hein?
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