Cada
vez mais sinto ser impossível seguir os padrões que a sociedade exige. Colocam
a gente em uma caixinha minúscula, que sequer cabe um ínfimo dos nossos sonhos.
Essa vida já é tão dolorida e louca, uma infinidade de despedidas, querendo a
gente ou não. Estamos aqui para aprender sobre a finitude, sobre os finais e os
recomeços, mesmo assim as pessoas insistem em nos rotular de todas as formas. E
não cabemos nos rótulos.
Como
poderíamos caber? Rótulos tem formas pré-moldadas e definidas e nós somos meros
seres em formação, em constante mutação. Um dia gostamos de algo, noutro já odiamos. O tempo também
nos muda, um dia seremos mais velhos, virão os cabelos brancos, as rugas...
Mas
agora, ainda jovens, não podemos nos preocupar com um futuro que talvez nem
chegue. Não podemos deixar de comer, ou de sair para evitar os sinais do
tempo.
Não
caibo nessa caixa estética. Eu nunca coube. Sempre gostei das coisas mais
estranhas, meu estilo sempre foi meu... Tampouco caibo na caixa religiosa, a
minha percepção de Deus é perfeita demais para caber na ideia de um tirano
cruel que se ofende com tudo. Deus é a mais perfeita expressão de amor, à Ele
toda minha adoração e amor, às religiões meu mais profundo desprezo, àqueles
que se alimentam da fé das pessoas para ganhar dinheiro maculando o nome
precioso de Deus, minha mais profunda pena. Caixinhas são opressoras.
E a minha caixa eu recebi furada. Me enfiavam nela e meus pés saiam, meus braços sobravam,
minha alma voava para fora... Meu rótulo é infinito e não
cabe na imensidão da minha existência. Luto pelo direito de ser quem se é
apesar das expectativas completamente castradoras das pessoas quererem que
sejamos quem elas querem.
Seja
a única pessoa nesse universo inteiro que mais NINGUÉM pode ser. Seja VOCÊ
mesmo. E se ame com tudo que tem, porque você é realmente único. As modas vêm e
vão, infelizmente a nossa existência também, então não deixe que lhe roubem
NENHUM dia da sua existência.
Sobre
os padrões? O meu padrão é ser o melhor de mim que eu puder, até o ultimo dia
de minha vida e até depois desse, pelo universo afora...
0 comentários:
Postar um comentário
Me conta tua impressão sobre o que leu, que eu te conto o que tua impressão me causou.