Houve um tempo em que era mais fácil escrever. Bastava sentar o lápis no papel e sentir o fluir. Então, vinheram os muitos olhos sobre a escrita e eu comecei a pensar: Não posso escrever isso, vão pensar isso de mim. Não posso escrever aquilo, vão achar que estou fazendo tal coisa.
Ficar sem escrever foi difícil. Me adoeceu. Eu fiz terapia e mesmo assim fiquei doente fisicamente. E quando estive doente, me dei conta: a vida é breve. Eu preciso sentir o olor das flores. Necessito cantar bem alto e dançar na fila do mercado. E mais que tudo, eu preciso escrever.
Curtos são os dias de nossa existência. Sabe? Não vale a pena deixarmos de ser quem somos para tentar agradar alguém. A gente não pode se diminuir aos montes pra caber na vida de outra pessoa.
Então, se você vem aqui com olhos de juiz, eu te digo: eu já não me importo! Eu já escrevia sobre coisas que nunca vivi, desde os meus 7anos. E não vou parar. Vá viver também! Aproveite os momentos. Seja feliz com o que tem, ao invés de me condenar por quem eu sou. Não espere adoecer pra se curar.
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