“Ontem a noite eu tive um sonho”
“Que sonho?”
“Sonhei que todos os caras que coloquei na estrada, tentando
te esquecer, abriam caminho pra você voltar pra mim.”
“Precisou de tantos assim pra tentar me esquecer?”
“Um ou dois...”
“Uma vez eu te disse que não havia antidoto. Tô no teu
sangue, no teu oxigênio... Sou tua doença, teu vício.”
“Lembro disso... Mas tinha que tentar. Somos tão
desconcertantes juntos, você vem e me rouba o chão. Dá medo sabe?”
“Quando você vai entender que eu nunca roubei teu chão, que
eu te dou o céu e faço você abrir as asas?”
“Não sei “quando”. Não sei nem “se”...”
“Quando! Acha que eu
também não tentei? Que não revirei o mundo atrás de um som de riso ou jeito
mais fácil?!”
“Sei que tentou. Eu vi. Então é isso? Eu e você?”
“Nós... Atados! Vai! Não é tão ruim assim. É?”
“Amar um cretino? Um completo e total cretino? Não... rs Não
é tão ruim assim, não!”
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