E se isso for tudo que sou? A versão completa e
estendida. Tudo o que sou... Se os lugares para os quais sonhei ir nunca
tiverem a minha presença? E se eu nunca obtiver as respostas para as minhas
perguntas?
E se a dança nunca acontecer, os voos forem sonhos
distantes, a beleza se desfizer e ruir? E se essa tristeza que entrou no meu
coração agora seja permanente, feito cicatriz no corpo da gente?
E se nunca mais a vida se agitar no meu peito, o
sorriso tomar de assalto meu rosto e a leveza me fizer ser eu? Se esse novo eu,
tão fechado e quieto, tão oposto de mim, tão errado de existir... E se esse
novo eu for meu eu permanente? Essa apatia, essa inercia de existir. Falta
vida... Falta tanta vida nas águas turvas e escuras da tristeza.
Tenho medo de que seja assim agora e de nunca mais
encontrar a parte de mim que aquecia e acalentava.
E se eu for a versão final? Ainda que esta seja a mais crassa e débil versão da minha existência insípida?
Belos questionamentos e na certa, assim que tudo passar,a alegria, o calor no peito voltará! Linda semana! beijos, chica
ResponderExcluirBelo texto, amiga! Mas, acredita: o que mais a vida me ensinou foi que nada é permanente. No oceano do tempo, somos ondas... mudamos, todos os dias! Meu abraço, boa semana. Muito bom, o seu blog!
ResponderExcluirOi, querida Juli!
ResponderExcluirUm texto muito bem escrito e cheio de "ses". Nada é constante na vida. Ora recuamos, ora avançamos, pois o mundo está em constante mutação.
Ha de ser muito feliz e encontrar suas duas partes para as unir correta e de forma feliz.
Grata por teu comentário em meu blog.
Beijos, esperança, fé e boa semana.
Oi, querida!
ResponderExcluirEsqueci de dizer que a imagem que você colocou por cima do texto está magnífica e mostra bem seus "ses".
Beijos e uma noite feliz.
Olá Juliana, tudo bem?
ResponderExcluirQuando estamos felizes tudo parece lindo e maravilhoso, porém quando ocorrem as decepções e as tristezas repensamos a nossa vida toda e sentimos saudades da nossa felicidade. Eu acho que todas as pessoas tem essas mesmas perguntas ao longo da vida, temos que procurar o equilíbrio e ser feliz mesmo nas adversidades. Gostei do texto.
Agradeço a sua visita ao blog, espero que volte muitas vezes.
Um beijo!
Na nossa vida... só uma coisa é permanente... a mudança!
ResponderExcluirApenas temos algumas fases... em que encaixamos num ou noutro formato... A versão final de nós... molda-se a cada dia... reservando-nos tantas surpresas... que muitas vezes nos achamos um enigma para nós mesmos... mas a beleza da vida... também reside aí... no inesperado... que não tem necessariamente de ser ruim...
O melhor... é desfrutar do nosso percurso... e da nossa viagem ao máximo... sem nos cobrarmos e exigirmos de mais... pois somos fruto de muitas circunstâncias... que estão sempre a mudar...
Adorei o texto, que nos faz reflectir! Beijinhos
Ana