Ninguém nunca leu histórias para eu dormir. Eu aprendi a ler e, eu mesma, li as
histórias para dormir (risos). Muitas coisas eu aprendi a fazer por mim.
Enquanto eu lia os contos de fadas algumas coisas sempre me chamavam atenção,
uma delas é que as histórias sempre acabavam quando ficava tudo bem. Longe dos
contos de fadas a vida real é diferente. Na vida nossa de cada dia as histórias
tendem a acabar quando estão do pior jeito.
Quando há danos irreparáveis na relação ou ainda incompletas, com um “até a noite, mais tarde a gente se vê” ou “vamos sair sexta? ” A vida real é um intrincado labirinto de sonhos perdidos. Shakespeare (um dos autores que nem sei o porquê, sempre amei) sabia disso. Seu “Romeu e Julieta é uma prova de que a vida é feita de términos imperfeitos, o jovem casal sequer teve a chance de se despedir. O meu filme preferido, Titanic, também conta a história de uma despedida malfadada. Quando Rose está cantando para as estrelas ela não sabe que seu amor já partiu.
O conto original da Pequena Sereia é outra triste despedida. É certo que a Disney o modificou para acalentar nossos corações inconformados, por isso culpo a Disney por muitas vezes não termos maturidade para lidar com os finais. A verdade é que já nascemos de uma despedida.
Ao nascermos parte de nós é cortada, e ficamos com um buraco no estômago. Nada mais significativo que isso, meus caros. Nascemos para a vida sozinhos, passamos a vida tentando criar laços e mantê-los e por fim, partimos também sozinhos. Não estamos preparados. Nunca estaremos preparados para os términos e é por isso que tentamos a todo custo manter quem amamos, ainda que seja um relacionamento tóxico, uma amizade vazia, uma lembrança de quem a morte nos roubou. Sim, porque somos roubados dos abraços e da despedida.
Não estamos prontos para o ponto final. Eu penso que cada término é como uma faca furando nosso umbigo, nos lembrando que todo laço um dia será cortado. E como em todas as histórias de filmes, contos ou peças elisabetanas, a única certeza que temos é que precisamos seguir em frente, para novos elos, pois há sempre uma nova história mais adiante que se cruzará com a nossa e nos fará querer acreditar com todas as forças na versão da Disney. E esse, talvez seja o segredo para sobreviver aos términos: Viver cada começo intensamente, como se fosse durar para sempre.
Quando há danos irreparáveis na relação ou ainda incompletas, com um “até a noite, mais tarde a gente se vê” ou “vamos sair sexta? ” A vida real é um intrincado labirinto de sonhos perdidos. Shakespeare (um dos autores que nem sei o porquê, sempre amei) sabia disso. Seu “Romeu e Julieta é uma prova de que a vida é feita de términos imperfeitos, o jovem casal sequer teve a chance de se despedir. O meu filme preferido, Titanic, também conta a história de uma despedida malfadada. Quando Rose está cantando para as estrelas ela não sabe que seu amor já partiu.
O conto original da Pequena Sereia é outra triste despedida. É certo que a Disney o modificou para acalentar nossos corações inconformados, por isso culpo a Disney por muitas vezes não termos maturidade para lidar com os finais. A verdade é que já nascemos de uma despedida.
Ao nascermos parte de nós é cortada, e ficamos com um buraco no estômago. Nada mais significativo que isso, meus caros. Nascemos para a vida sozinhos, passamos a vida tentando criar laços e mantê-los e por fim, partimos também sozinhos. Não estamos preparados. Nunca estaremos preparados para os términos e é por isso que tentamos a todo custo manter quem amamos, ainda que seja um relacionamento tóxico, uma amizade vazia, uma lembrança de quem a morte nos roubou. Sim, porque somos roubados dos abraços e da despedida.
Não estamos prontos para o ponto final. Eu penso que cada término é como uma faca furando nosso umbigo, nos lembrando que todo laço um dia será cortado. E como em todas as histórias de filmes, contos ou peças elisabetanas, a única certeza que temos é que precisamos seguir em frente, para novos elos, pois há sempre uma nova história mais adiante que se cruzará com a nossa e nos fará querer acreditar com todas as forças na versão da Disney. E esse, talvez seja o segredo para sobreviver aos términos: Viver cada começo intensamente, como se fosse durar para sempre.
0 comentários:
Postar um comentário
Me conta tua impressão sobre o que leu, que eu te conto o que tua impressão me causou.