Se não sabes ser solo fértil não exija chuva


Chega sempre quem pede muito e nada dá.
Quem consome nossas energias, esperando sempre mais
E passasse um dia, um ano, uma vida
Despedaçando o tempo, sem saber onde está
Em pedaços o tempo, ainda é o tempo.
Se não sabes ser solo fértil não exija chuva
Se não sabes amar nem a si mesmo não exija amor
Basta que o sol se ponha nos corações vazios
Para que a lua banhe de esperança os que se permitem amar
Já não chovo mais em terras áridas
Deságuo na imensidão.

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