Andei pensando que há mais de mim aqui nesse blog que
na minha casa. Mesmo os muitos versos, textos poemas que escrevi sobre outras
pessoas, sobre inspirações não minhas, carregam muito de mim. Carregam minha
crença no valor do amor, carregam alguma mágoa que trago da vida, carregam
minhas esperanças e medos. Carregam minha concepção de como deveria ser os
relacionamentos e de como não deveria ser. Tem minhas ilusões e experiências,
tem minhas inexperiências (risos), minha pureza estão essas linhas, minhas
paixões, meu lado mais feio e mais bonito. Nos momentos de tristeza eu corri para
escrever, nos momentos de falta de inspiração quando me senti vazia, aqui ficou
vazio. Mas eu sempre voltei. Eu sempre voltei para dividir pensamentos e contar
histórias. Não sou uma grande escritora, é certo. Não sou a rainha das regras
de gramática, certamente eu não vou sentar na academia brasileira de letras por
conta de meus devaneios e escritos. Mas o tanto que escrever me fez bem... O
tanto de catarse que isso aqui me proporcionou... Eu comecei a escrever porque tinha perdido o
chão, depois porque sempre tinha mais a ser dito (reticências...) E agora apenas sigo dizendo. Estamos em
transformação sempre.
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