Cintilava nas nuvens de poesia
Entre o charco, era flor que resistia
Do mundo de sonhos, a nobre princesa,
Calçava nos versos sua nobreza.
Na sombra das palavras repousava
E no poço da escrita se saciava.
Nas asas do vento a canção
Dos muitos labirintos de seu coração.
Era música e poesia.
Era a raridade, o encanto, a fantasia,
De tudo que é belo e bom.
De tudo que é nobre e eterno.
Era. Mas prendeu-se suas asas
Fechou-se em silêncio e breu
Secou o riso, o som, o pranto.
Ela se foi... Junto com seu canto.
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