Agora busco um alívio
Qualquer alívio que seja.
Um pouco de unguento pra curar essa dor.
Morfina, analgésico, antitérmico.
Algo-pelo amor de Deus- que sare dor de amor.
Esquecimento, ocupação, trabalho.
Um abrigo, alguma fé, algum chão.
Qualquer coisa que – pelo amor de Deus-
Traga sentido ao meu coração.
Pois já não há mais som de canto ou riso,
Nem aquarela ou mesmo eternidade.
Já não existe melodia do outro lado
E o que ainda existe vive no meu peito guardado.
Fadado à dor eterna e adoração distante.
Por isso essa prece angustiada e sincera:
Um pouco de alívio, alívio imediato.
Alguma cura! Algum band - aid pra alma!
Algo que me devolva à vida, algo que me restaure a calma.
Um bote salva-vidas. Algo pelo que viver.
-Por favor Deus! Por favor...
Os baques da vida. Acho que não nasci mesmo pra ficar de pé...
ResponderExcluir:'(
Juliana,
ResponderExcluirseu poema encheu meu coração de emoção, e sentimento.
Sei bem como é sentir-se assim,
a dor parece simplesmente agarrar-se a nós,
sugando toda a força que temos.
Mas sabe... A dor passa, e se não passa, adormece,
perde a força, principalmente quando um dia acordamos e percebemos, que
ela não precisa ser companhia para nós.
Um beijo,
Um bom feriado.
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
Como seria bom se existisse algum remédio para essas dores.
ResponderExcluirUma pena que a clinica Lacuna só exista na ficção, "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", de vez em quando, seria ótimo poder apagar a causa das dores.
Como seria bom...
Caso não pudesse apagar, seria ótimo ter um alívio da dor.
Um alívio imediato, trazido pelo cair de uma chuva ou por um simples anoitecer.
Como seria bom...
Dizem que o tempo é o único remédio, mas ninguém explica que seu tratamento é longo e seus resultados demorados.
Amar dói e não é pouco mas a gente sobrevive já que o coração mesmo aos pedaços continua batendo.
ResponderExcluirJuliana...
ResponderExcluirQue lindo o Teu espaço. Adorei Tuas palavras, Tua poesia!
Seguindo-Te... Adorei essa essência da Tua "casa". Parabéns...
Beijos...
_Agora busco um alívio
ResponderExcluirQualquer alívio que seja.
Belo seu texto, fala de vida com alma e coração, dor e suor, sua página competa-se a todo o dia com as pérolas q vc oferece a quem vem visitar, hoje a menina poetiza deu mais um belo showwww, pra vc vai do tio Castanha bjos, bjos e bjosssssssssss
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ResponderExcluirSe você é sentimental, tem o choro
fácil e um grande coração, então
não leia o meu poster de amanhã,
porque, mesmo que eu a perdoe, vo-
cê não terá como conter o pranto.
Atreva-se, dê uma olhada...
Palhaço Poeta.
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De folhas de Outono se coroa uma tonta
ResponderExcluirLancei pedras sobre as ondas furiosas
Teimosamente arde neste peito uma raiva
E vi muito lixo num covil de raposas
As coisas que um poeta vê
As coisas que que invadem uma alma demente
Num silencio contaminador, estonteante
Ouvi palavras de amargo presente
Cheguei finalmente a uma certa praia
Fiquei encoberto por uma mancha de gaivotas
Na impressionante fachada da minha alma
Fecham-se com estrondo todas as portas
Doce beijo