Amarga mesmo é a despedida, por isso consertamos o que dá. A gente tenta até o fim, vai juntando as pecinhas e remendando os pedaços. E vale mesmo a pena sabe? Lutar pelo que se acredita, mergulhar fundo em uma fé verdadeira.
Há quem discorde, claro. E salte do barco no primeiro sinal de desastre. Vão desistindo dos amores, das amizades, dos sonhos. É uma cena tantas vezes repetida. Olhares vazios. Palavras perdidas no silêncio. Corações que falam línguas diferentes...
O que sei é que dá uma pena desgraçada fechar portas entreabertas. Encerrar histórias. Não há lágrimas suficientes pra apagar o inferno de um adeus. Por isso tentamos. Por isso nadamos contra a maré, porque detestamos derrubar pontes.
Lembro que quando criança eu andava com minha boneca preferida por todos os lados e sempre quebrava alguma parte da coitada. Então corria pro meu pai chorando, esperando que desse um jeito. E ele a consertava pra mim. Pena que um dia minha mãe desapareceu com ela. “Estava velha e feia.” Explicou rs.
É assim. Infelizmente, algumas vezes, não importa o quanto nos esforçamos, “as bonecas desaparecem,” os sonhos fenecem, as pontes caem. Nesta vida é inevitável um ou outro ponto final.
Ah! Mas vou contar um segredo: Antes que minha mãe levasse minha boneca pra sempre, meu pai a trouxe pra mim e eu a abracei forte. É daquele abraço que mais lembro. Acredito que essa é a única maneira suportável de se dizer adeus. Quando nos misturamos em um abraço apertado.
E foram tantas as despedidas que meus braços mantiveram junto ao peito! Muito de mim foi levado... Mas tanto já me foi dado que eu só posso manter a fé.
Antes que a ponte caia e antes que se conserve o amargo silêncio dos finais... abrace!
Há quem discorde, claro. E salte do barco no primeiro sinal de desastre. Vão desistindo dos amores, das amizades, dos sonhos. É uma cena tantas vezes repetida. Olhares vazios. Palavras perdidas no silêncio. Corações que falam línguas diferentes...
O que sei é que dá uma pena desgraçada fechar portas entreabertas. Encerrar histórias. Não há lágrimas suficientes pra apagar o inferno de um adeus. Por isso tentamos. Por isso nadamos contra a maré, porque detestamos derrubar pontes.
Lembro que quando criança eu andava com minha boneca preferida por todos os lados e sempre quebrava alguma parte da coitada. Então corria pro meu pai chorando, esperando que desse um jeito. E ele a consertava pra mim. Pena que um dia minha mãe desapareceu com ela. “Estava velha e feia.” Explicou rs.
É assim. Infelizmente, algumas vezes, não importa o quanto nos esforçamos, “as bonecas desaparecem,” os sonhos fenecem, as pontes caem. Nesta vida é inevitável um ou outro ponto final.
Ah! Mas vou contar um segredo: Antes que minha mãe levasse minha boneca pra sempre, meu pai a trouxe pra mim e eu a abracei forte. É daquele abraço que mais lembro. Acredito que essa é a única maneira suportável de se dizer adeus. Quando nos misturamos em um abraço apertado.
E foram tantas as despedidas que meus braços mantiveram junto ao peito! Muito de mim foi levado... Mas tanto já me foi dado que eu só posso manter a fé.
Antes que a ponte caia e antes que se conserve o amargo silêncio dos finais... abrace!
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Abrace e tudo pode, de repente, recomeçar...beijos,chica
ResponderExcluirUm abraçao pra ti Chica,que parece ser uma pessoa com tanto a dar e tanto a receber, dessas que queremos guardar no bolso pra levar por toda parte...
ResponderExcluirAbraço apertado
Doce Juliana, adorei sua visita.
ResponderExcluirJá tinha lido algumas coisas suas e gostei muito, mas este texto fez eco em minha alma.
Lido muito mal com as despedidas... Tenho uma dificuldade enorme para encerrar histórias, por isso sempre deixo portas entreabertas.
O "truque" do abraço é bom, ainda que não possamos eterniza-lo, podemos nos alimentar da sua lembrança.
Parafraseando uma menina muito fofa lá da Paraiba (risos), prefiro reticencias a ponto final.
Abraços com carinho,
Dilti
E um abraço bem apertado conforta tanto... mesmo na despedida!
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