As tentativas de adeus...
O moço propenso a erros tolos os cometeu, um atrás do outro. Ele mentiu, enganou, traiu. Em nenhuma dessas vezes reconhecendo o que fez. Pelo contrário, sempre com alguma nova mentira pra encobrir a anterior. A mocinha (que odeia mentiras) enfurecida, disse adeus uns cem números de vezes, pra aceita-lo de volta umas cento e uma. Até que resolveu mantê-lo por perto ainda que como amigo.
No fundo acho que ela sabia não haver uma garota capaz de toca-lo como ela fazia. Mesmo assim saber que ele falava com outras a enfurecia. Eles ainda se viram. Naquele momento ela soube que poderia ser a ultima vez e o abraçou bem forte. Mas não o suficiente. Nunca seria o suficiente.
E então (pasmem) ele a deixou. Não por causa das garotas tolas que conhecia, mas por causa daquela que era a perfeita, a certa. E com isso ela não podia lutar, não seria certo ou justo. Foi simples, ele disse adeus virou as costas e foi embora. Realmente não sei dizer se doeu pra ele. Algumas vezes penso que sim, que foi bem doloroso. Outras acho que foi bem fácil.
O certo é que pra ela foi torturante. E ela fez um monte de bobagens pra tentar esquecer que ele esteve ali. Dentro dela. Mas como ela ia esquecer que ele esteve ali, se ele ainda ESTAVA ali? Esbravejou. Gritou. Chorou. Ficou inerte. Até que se rendeu ao fato de que não importava como: Queria ele de volta. Acho que de tanto querer ele de volta o atraiu de volta pra si.
Atraiu um homem bem diferente do que conheceu. Ainda mais frio e ainda mais distante... Que a feria todo tempo. Por isso ela foi embora...
E ambos sofreram. Eu vi. E ele a quis de volta. E acho que a quis tanto e com tanta intensidade que a atraiu pra si. Mas ela não era a mesma e ele foi embora.
Ambos sofreram... E ambos voltaram atraídos por essa força insana e intensa que os faz ficar cada vez mais juntos a cada volta. Isso aconteceu tantas vezes que perdi as contas. Se é chato pra você leitor, imagine então pra os nossos mocinhos?
E as tentativas continuaram...
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