"Morrer é apenas não ser visto.
Morrer é a curva da estrada."
(Fernando Pessoa)
Sentindo a vida esvair
Ali, caída ao chão,
Sabia por intuição
Que logo iria partir.
Por um momento olhou a rua
Viu pessoas do outro lado.
Havia aquele ar pesado
Que ainda se cultua.
Não para, nenhum segundo.
Corre tanto, anda e cansa.
Impedindo aquela mudança
Que transformaria o mundo.
Agora estava sem pressa.
Um carro a paralisou.
Por hora, tudo que sonhou
Desfazia-se depressa.
Segurou a mão de um estranho
Que lhe pedia pra ter calma.
Reconheceu-se naquela alma
E naqueles olhos castanhos.
Com o peito ardendo em brasa
Sentindo o que vinha dele,
Soube ali... Era ele!
O coração reconhece sua casa.
Como queria falar agora!
O importante nunca se diz...
Diria que lutasse pra ser feliz.
Porque a vida não se demora.
Podia sentir com nitidez
O tanto do que perdia.
E despedindo-se de tudo ia,
Querendo ser outra vez.
Que lindo,Juliana! E quanto às férias, eu adoro o Nordeste todo, e na Bahia, a Praia do Forte foi tri legal, Porto Seguro que estive outras vezes também... Sou suspeita pois adoro praia e mar legal deles por lá! beijos,chica
ResponderExcluirEste poema tem fundo musical de Roberto Carlos, Outra vez (http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48659/)
ResponderExcluir...linda como sempre!
ResponderExcluirbjs, com ternura!
muahhhhhhh
Muito bonito o poema. Parabéns. Uma linda e abençoada semana para você. Beijinhos estalados.
ResponderExcluirÉ sempre bom recomeçar
ResponderExcluirbeijos
Passando pra desejar uma noite cheio de sonhos abênçoados. Beijocas...
ResponderExcluir"O importante nunca se diz..."
ResponderExcluirmas tu disseste-nos coisas tão importantes... e lindas!!
Regressado de umas curtas férias deixo aqui um beijinho!
Sempre clara com suas doces palavras...
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