Novembro


Ao teu menor aceno
Abri para ti meus ouvidos,
Ignorei os sentidos,
Bebi teu doce veneno.

Do néctar doce me fiz.
Tão tua que me perdi.
Em teus dias me prendi.
Vivo hoje por um triz.

Contudo me destes tanto
Que ei de sempre ser grata.
Eis para mim uma sonata
Mais belo que qualquer canto.

Tens se bem me lembro,
A lembrança mais terna,
Que envenena e desgoverna,
Meu bom e eterno novembro.


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